quinta-feira, 13 de março de 2008

O que é demais enjoa


Luís Carlos Manso, vivia no seio de uma família em que o dinheiro não era abundante. No entanto a sua mãe, Lucrécia, de tudo fazia para que o filho pudesse usufruir de tudo o que um jovem de 20 anos necessita. É precisamente neste "tudo o que um jovem necessita" que se insere o curso de Ciências da comunicação, tão desejado por Fernando. O seu maior sonho era ser jornalista numa estação televisiva, naquele preciso momento frequentava o 2º ano, estava fascinado! E foi então que uma tragédia caiu sobre a família Manso: Lucrécia terá sido mortalmente atropelada.
João Pedro passou por momentos nefastos, podia apenas contar com o apoio dos amigos, que embora fosse bastante necessário, não era suficiente. Não houve nenhum familiar que se inquietasse com todo o sucedido. Posto isto, Alberto teve imediatamente que abandonar os estudos e iniciar a luta à procura de um bom emprego. Trabalhou em N' sítios, foi desde calceteiro a servente de obras mas a vida em Portugal estava difícil, e quando recebeu uma proposta de emprego em França, na apanha da batata, não pensou duas vezes e aceitou.
Partiu, então para França de "armas e bagagens". O início foi traumático, trabalhava bastante no duro, andava sempre estafado! O seu quotidiano limitava-se a passar pelo trabalho e pelo pouco descanso que podia usufruir. Não conhecia ninguém para além dos colegas de trabalho, a língua era outro dos seus problemas. No meio de tanto só o consolava saber que o seu ordenado compensava tanto esforço. A vida era feita de empenhos e ele estava, de facto, bastante empenhado. Foi ganhando hábito à sua conduta, e tudo parecia cada vez mais acessível. À medida que aperfeiçoava o francês foi ganhando maior cumplicidade com alguns dos seus colegas. De vez em quando já saíam para se divertir à noite. Foi numa noite dessas que conheceu a jovem Beatrice. O encanto recíproco era evidente, e pouco tempo passou até que a amizade desse lugar ao amor. Beatrice era mongolóide, mas mesmo assim Armando demonstrou o seu amor e com ela quis dar o nó.
Pouco durou o júbilo, pois Mário depressa se apercebeu das dívidas que Beatrice tinha na farmácia. Mesmo assim quis ajudá-la a soldar todos os débitos. Voltou a ficar falido, e teve que recomeçar do zero. Mas neste momento encontrava-se já sem forças para continuar nesta dura e mísera batalha. Decidiu, portanto, por fim à sua vida, mas antes matou a mongolóide Beatrice.

2 comentários:

Anónimo disse...

penso q ele n tinha nd de manso.

Anónimo disse...

e o nome muda montes de vezes porque?